"Esquecimento é quando a gente não sabe onde deixou a chave do carro.

Alzheimer é quando a gente encontra a chave, mas não sabe para que serve."

Moacyr Scliar

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Este projeto foi realizado em 2013 durante um estágio no Instituto de Psicologia Sentir de Balneário Camboriú/SC. Aproveito o espaço para compartilhar com todos a Introdução do projeto abaixo e o link do arquivo completo na sequência.

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INTRODUÇÃO

ALZHEIMER é uma doença que assusta pacientes e principalmente familiares quando diagnosticada, porque quando ela é anunciada já vem o rótulo de que ela não tem cura, e por isso   afeta tanto porque se trata de alguém que amamos, ou alguém que faz parte da nossa vida, além de já imaginar total dependência, inclusive a dependência financeira. É muito difícil ouvir o diagnóstico de Alzheimer de um médico, até porque a gente sempre entende que notícias não tão agradáveis, só são ditas aos outros.

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O que Aloisio Alzheimer descobriu há 100 anos foi uma doença que leva a que, haja uma diminuição da capacidade para reter e processar informação, bem como um decréscimo da memória de acontecimentos recentes. Resulta, por exemplo, numa capacidade diminuta de usar e reconhecer os objetos e/ou de se lembrar de algo que acabou de lhe ser dito, e uma das grandes dificuldades prende-se com o reconhecimento de sintomas que facilmente podem ser confundidos com simples evidências de envelhecimento. Conforme de médicos especialistas, numa primeira fase da doença, o doente pode procurar ocultar o que se está a passar com ele. É normal esquecer-se de compromissos, de onde deixou alguns objetos como chaves ou dinheiro. O grande problema nos doentes e na família é a dificuldade de confundir estes sintomas como parte do envelhecimento normal, por outro lado os doentes procuram ocultar o aparecimento destas dificuldades como uma forma de defesa psicológica, por estarem a verificar que estão a perder as capacidades. Quando um médico especialista (geriatra) faz o diagnóstico, e entende que o paciente é portador de Alzheimer, terá de explicar convenientemente o que é a doença, qual a intervenção a ser preconizada e explicar que há necessidade de uma intervenção terapêutica (farmacológica e não farmacológica) que possa estabilizar e atrasar o curso da doença. Agindo desta forma, dentro desta abordagem é possível minimiza, quer no doente quer na família, o impacto negativo de um simples diagnóstico.

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Infelizmente a abordagem pelo médico não pode ser tratada como uma questão que vai acontecer e passa, pois a doença de Alzheimer não tem cura, apenas pode ser minimizada, pelo que o acompanhamento, quer farmacológico, quer psicológico irá ter tendência a prolongar-se durante algum tempo, podendo mesmo ser necessário estender o atendimento à família após a morte do doente.  

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A ABRAZ - Associação Brasileira de Alzheimer é uma entidade privada de natureza civil sem fins lucrativos, com 20 anos de história, que tem como missão ser o núcleo central das pessoas envolvidas com a doença de Alzheimer e outras demências no Brasil. O trabalho é desenvolvido por voluntários envolvendo profissionais da área de saúde, educação, jurídica e outros, bem como familiares de pessoas com doença de Alzheimer.

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O propósito é ajudar as pessoas a entenderem melhor a doença, para que possam lidar de maneira mais adequada com os sintomas e tratamentos, favorecendo assim o melhor encaminhamento para os pacientes e uma qualidade de vida mais digna tanto para a pessoa com a doença de Alzheimer como para sua família.

 

Dentre as atividades a nível nacional da Associação Brasileira de Alzheimer destaca-se, o grupo de apoio a cuidadores, atividades para pacientes, atendimento pessoal ao familiar, campanhas informativas, cursos e treinamentos, bem como desenvolvimento de projetos sociais.

A Associação reúne familiares, cuidadores e profissionais para oferecer informações sobre o diagnóstico e tratamento, orientações sobre os aspectos cotidianos do acompanhamento da pessoa com a doença de Alzheimer, além de apoiar ações voltadas para o bem estar e defesa dos direitos do paciente, dos familiares e dos cuidadores, assim como para promover integração entre profissionais que atuam na Associação e articulação com a Rede de Proteção à Pessoa Idosa. A ABRAZ está em todas as regiões do Brasil, e em Balneário Camboriú, situa-se no Instituto de Psicologia SENTIR, na Rua 916, n. 461, onde além das atividades acima especificadas que acontecem a nível nacional, ainda temos a presença sempre na primeira segunda feira de cada mês de um médico geriatra, que acompanha o processo de todos os pacientes, que frequentam a clínica SENTIR.

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Propomos este projeto com o objetivo de oferecer ao idoso portador da doença de Alzheimer uma nova perspectiva de olhar para que este vá além da obsolescência de suas atividades. Ajudar o idoso a olhar a vida, com novo olhar, Aprender novos saberes, Superar os Limites oferecidos, Viver tudo o que pode ser vivido, e capacitá-lo realizar os sonhos idealizados, ou mesmo ajudá-lo a sonhar, se perdeu a esperança, a perspectiva de realização pessoal, através da estimulação da memória.

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A doença de Alzheimer atravessa varias etapas, onde a mais difícil é a fase terminal como pode ser analisado a seguir: Na fase terminal, muitas vezes apenas os gestos são passíveis de serem entendidos. A presença do cuidador pode apenas ser sentida ou suspeitada. O paciente pode assumir a posição fetal, e os últimos recursos de comunicação são as palavras reconfortantes e as manifestações de carinho e afeto. Alguns gestos, atitudes e expressões continuam tendo grande poder de comunicação até o final. Falar segurando as mãos do paciente, cumprimentá-lo com beijos e abraços afetuosos na chegada e despedida, confirmar com a cabeça e com a expressão facial que se está entendendo o que ele está tentando comunicar, um sorriso calmo e encorajador são instrumentos insubstituíveis e propiciam conforto.

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OBJETIVOS

Promover qualidade de vida à pacientes diagnosticados com Alzheimer.

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Proporcionar aos portadores da doença de Alzheimer a superação de seus próprios limites.

Estimular os pacientes com Alzheimer a aprender novos saberes.

Possibilitar aos pacientes com Alzheimer o resgate da estima pela vida e a realização pessoal.

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POPULAÇÃO ATENDIDA

Idosos, portadores da Doença de Alzheimer da cidade de Balneário Camboriú e região com o objetivo de integrá-los em um grande grupo e através da realização de atividades e da estimulação da memória proporcionar melhora na sua qualidade de vida.

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Confira na íntegra todo o projeto no link a seguir:

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