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Psicopatologia: gravidez na adolescência

  • Cecília Azevedo
  • 12 de out. de 2010
  • 3 min de leitura

A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.


No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.


O comportamento sexual do adolescente é classificado de acordo com o grau de seriedade. Vai desde o "ficar" até o namorar. "Ficar" é um tipo de relacionamento íntimo sem compromisso de fidelidade entre os parceiros. Num ambiente social (festa, barzinho, boate) dois jovens sentem-se atraídos, dançam conversam e resolvem ficar juntos aquela noite. Nessa relação podem acontecer beijos, abraços, colarem de corpos e até uma relação sexual completa, desde que ambos queiram. Esse relacionamento é inteiramente descompromissado, sendo possível que esses jovens se encontrem novamente e não aconteça mais nada entre eles de novo.


A adolescência implica num período de mudanças físicas e emocionais considerado, por alguns, um momento de conflitivo ou de crise. Não podemos descrever a adolescência como simples adaptação às transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo.


A puberdade, que marca o início da vida reprodutiva da mulher, é caracterizada pelas mudanças fisiológicas corporais e psicológicas da adolescência. Uma gravidez na adolescência provocaria mudanças maiores ainda na transformação que já vinha ocorrendo de forma natural. Neste caso, muitas vezes a adolescente precisaria de um importante apoio do mundo adulto para saber lidar com esta nova situação.


A atividade sexual da adolescente é, geralmente, eventual, justificando para muitas a falta de uso rotineiro de anticoncepcionais. A grande maioria delas também não assume diante da família a sua sexualidade, nem a posse do anticoncepcional, que denuncia uma vida sexual ativa. Assim sendo, além da falta ou má utilização de meios anticoncepcionais, a gravidez e o risco de engravidar na adolescente podem estar associados a uma menor auto-estima, a um funcionamento familiar inadequado, à grande permissividade falsamente apregoada como desejável a uma família moderna ou à baixa qualidade de seu tempo livre. De qualquer forma, o que parece ser quase consensual entre os pesquisadores, é que as facilidades de acesso à informação sexual não tem garantido maior proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e nem contra a gravidez nas adolescentes.


Nossa equipe pretende fazer um estudo sobre a gravidez na adolescência, e em forma de palestra, levar a uma escola do segundo grau, que chama Escola Estadual Aucírio Gonçalo Vieira , do município de Camboriu (SC),onde já temos o aval da diretora.


Os textos que pretendemos nos basear são do site scielo. Extraídos da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia- Gravidez na Adolescência- artigo de Marta Edna de Holanda Diógenes Yazlle, e Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 23 U2- Rio de Janeiro, março de 2001- resumo de tese sobre Sexualidade na Adolescência, e ainda da Revista Brasileira Edu. 29 Rio de janeiro, de Maio/agosto 2005- Sociologia da Sexualidade de Leandro de Castro Oltramario.Ainda do Scielo, o quarto artigo para estudo, é o Gravidez na Adolescência de Raquel G. Ribeiro Foresti, de 19.07.2001, Departamento de Psiquiatria da escola de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.


Nosso plano é apresentar um projeto contendo uma dinâmica com o objetivo de conhecer os alunos que vão participar da palestra, e com isto torná-los mais sensíveis em relação a eles mesmos, para que passem a compreender os valores pessoais que cada um tem, e após a dinâmica, segue a apresentação da palestra a ser formalizada em forma de projeto, que será apresentado a priori.


 
 
 

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