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Saúde Mental: a conexão de corpo, mente e doença

  • Cecília Azevedo
  • 25 de jul. de 2016
  • 6 min de leitura

Saúde mental significa ter pensamentos e sentimentos positivos sobre você mesmo. É tradicional o provérbio de que "o bom humor afasta as doenças", ou "aquele que ri, vive mais". Isto significa que a mente tem uma relação direta ou indireta com o corpo. Assim, a medida que "alimentamos" bem nossa saúde mental (com emoções positivas, poucos aborrecimentos, bons pensamentos, etc.), melhor será a nossa saúde física.


A ciência médica está descobrindo, pouco a pouco, que problemas com a saúde mental freqüentemente apresentam causas físicas. Estes problemas podem ocorrer quando situações ambientais externas muito sérias, como agressividade entre as pessoas, medo de ser assaltado ou assassinado, perdas muito grandes, como a morte de um ente querido, o rompimento com um grande amor ou a perda do emprego, etc., desencadeiam reações químicas anormais no cérebro.


De fato, já é admitido que alterações mentais como o stress, depressão, medo, ansiedade, raiva, etc., podem provocar vários problemas orgânicos, como úlceras gástricas e intestinais, doenças da pele, diabete e até câncer. Estas são as chamadas doenças psicossomáticas (do termo psique=mente e soma=corpo), ou seja, distúrbios físicos causados por transtornos psicológicos e sociais. Um número altíssimo destas doenças, aproximadamente 50%, acometem a humanidade.


Algumas pessoas são mais susceptíveis a este tipo de problema do que outras, entretanto, ninguém está imune à doença mental. De acordo com uma definição legal estabelecida pela Lei de Higiene Mental de Nova York, em 1992, a doença mental é uma "condição mental que é manifestada por um distúrbio no comportamento, sentimento, pensamento, ou julgamento de tal forma extenso, que a pessoa requer tratamento e reabilitação".






A CONEXÃO CORPO - MENTE - DOENÇA

1. A hipótese biológica propõe disfunções anatômicas e fisiológicas. 2. A hipótese do aprendizado sugere modelos de comportamento inadaptado aprendidos. 3. A hipótese cognitiva propõe as inexatidões ou déficits no conhecimento ou consciência. 4. A hipótese psicodinâmica sugere conflitos intrapsíquicos e déficits de desenvolvimento. 5. A hipótese ambiental propõe estressores e respostas ambientais adversas. O auto-cuidado, caminhada ou conversa com um amigo, se sua auto-estima estiver baixa, reconstrua-a, e reafirme o seu valor como pessoa.


QUANDO PROCURAR AJUDA DE UM PROFISSIONAL

  • Se os sintomas se tornarem numerosos ou muito frequentes, e você não for capaz de saná-los com o auto-cuidado;

  • Se os sentimentos negativos que você está sentindo, por exemplo, os de perda, estiverem exacerbados, ou seja, exagerados, e não passam com o tempo;

  • Se você estiver pensando frequentemente em suicídio.


O cérebro e a mente são entidades muito poderosas e, evidências científicas estão agora sustentando a ideia de que aquilo que você pensa e sente tem grande influência sobre a sua saúde ou doença. Portanto, saiba cuidar bem de sua saúde física e mental para que você se mantenha como um indivíduo feliz, íntegro e produtivo.


A doença mental e a adaptação-inadaptação são conceitos distintos. Cada uma existe em um contínuo separado. O contínuo saúde-doença deriva de uma visão do mundo do ponto de vista médico. O contínuo adaptação-inadaptação origina-se em uma visão do mundo do ponto de vista da enfermagem. Assim, uma pessoa considerada doente do ponto de vista médico, seja físico, seja psiquiátrico, pode estar bem adaptada a isso. Em contrapartida, uma pessoa que não tem uma doença clinicamente diagnosticada pode apresentar muitas respostas de inadequação. Esses dois contínuos refletem como os modelos da prática de enfermagem e médica se complementam.



SAÚDE MENTAL

Os seguintes itens foram identificados como critérios de saúde mental: 1. Atitudes positivas em relação a si próprio 2. Crescimento, desenvolvimento e auto-realização 3. Integração e resposta emocional 4. Autonomia e autodeterminação 5. Percepção apurada da realidade 6. Domínio ambiental e competência social [if !supportLineBreakNewLine] [endif]

DOENÇA MENTAL

A definição de doença mental deriva do que se acredita serem os fatores causais. Foram propostas as seguintes hipóteses como determinantes da ocorrência de doença mental: 1. A hipótese biológica propõe disfunções anatômicas e fisiológicas. 2. A hipótese do aprendizado sugere modelos de comportamento inadaptado aprendidos. 3. A hipótese cognitiva propõe as inexatidões ou déficits no conhecimento ou consciência. 4. A hipótese psicodinâmica sugere conflitos intrapsíquicos e déficits de desenvolvimento. 5. A hipótese ambiental propõe estressores e respostas ambientais adversas. [if !supportLineBreakNewLine] [endif]

PRINCIPAIS FATOS DA DOENÇA MENTAL

Extensão e gravidade do problema: • O espectro total dos distúrbios mentais afeta 22% da população adulta em um determinado ano. Esse dado refere-se a todos os distúrbios mentais e é comparável às taxas de distúrbios físicos, quando definida de maneira igualmente ampla (p. ex., os distúrbios respiratórios afetam 50% dos adultos; as doenças cardiovasculares 20%). • Os distúrbios mentais graves (isto é, esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva e formas graves de depressão, síndrome do pânico e distúrbio obsessivo-compulsivo) afetam 2,8% da população adulta. • A maioria dos alcoólatras melhora com tratamento, e as evidências sugerem que o tratamento do alcoolismo de fato contribui para a contenção de gastos do sistema de assistência à saúde e para o aumento da produtividade do trabalhador. • Estima-se que 23 milhões de pessoas nos EUA usem, atualmente, drogas ilícitas.


Muitos profissionais de saúde mental atuam dentro da estrutura de um modelo conceitual. Um modelo é um meio de organizar uma massa complexa de conhecimentos, como os conceitos ligados ao comportamento humano. Usar um modelo ajuda o médico a desenvolver uma base razoável para a avaliação e intervenção, bem como um meio de avaliar a eficácia do tratamento. Inúmeros modelos conceituais são empregados na prática psiquiátrica. As enfermeiras psiquiátricas podem atuar com maior eficácia quando suas ações baseiam-se em um modelo que reconhece a presença da saúde ou da doença como um resultado de múltiplas características de uma pessoa que interage com os fatores ambientais. O modelo de adaptação ao estresse de Stuart sobre os cuidados de enfermagem psiquiátrica integra os aspectos biológico, psicológico, socioculturais, ambientais e ético-legais da enfermagem em uma estrutura unificada para a prática. O modelo incorpora a base teórica, componentes biopsicossociais, o contínuo das respostas de adequação e as atividades de enfermagem baseadas no estágio de tratamento do paciente: (1) promoção da saúde, (2) manutenção da saúde, (3) agudo, ou (4) crise. O modelo completo é apresentado e consiste nos seguintes componentes:

1. Fatores predisponentes: [if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></v:f> <v:f eqn="sum @0 1 0"></v:f> <v:f eqn="sum 0 0 @1"></v:f> <v:f eqn="prod @2 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @0 0 1"></v:f> <v:f eqn="prod @6 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="sum @8 21600 0"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f> </v:formulas> <v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"></v:path> <o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"></o:lock> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt; height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]fatores de risco que influenciam o tipo e a quantidade de recursos que o indivíduo pode usar para lidar com o estresse. 2. Fatores precipitantes: [if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt;height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]os estímulos que o indivíduo percebe como desafiadores, ameaçadores ou exigentes e que demandam energia excessiva para a adequação. 3. Avaliação do estressor: [if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1027" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt;height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]avaliação do significado de um estressor para o bem-estar do indivíduo, na qual o estressor assume seu significado, sua intensidade e sua importância. 4. Recursos de adaptação: [if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1028" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt;height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]avaliação das opções e estratégias de adequação do indivíduo, 5. Mecanismos de adequação: [if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1029" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt;height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]qualquer esforço voltado para o controle do estresse, incluindo os esforços direto de resolução do problema e os mecanismos de defesa do ego utilizados para se proteger. 6. Contínuo de respostas de adequação: [if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1030" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt;height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]gama de respostas humanas adaptativas a inadaptativas. 7. Atividades do estágio de tratamento: [if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1031" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:15pt;height:7.5pt'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\User\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" o:href="http://www.psiquiatriageral.com.br/enfermagem/imagens/seta_lado.gif"></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]gama de funções de enfermagem relacionadas com o objetivo do tratamento, com a avaliação de enfermagem, com a intervenção de enfermagem e com o resultado esperado.



ESTÁGIO DO TRATAMENTO: CRISE

OBJETIVO DO TRATAMENTO: estabilização

AVALIAÇÃO: fatores de risco

INTERVENÇÃO: controle do ambiente

RESULTADO ESPERADO: nenhum risco para si nem para outros

ESTÁGIO DO TRATAMENTO: AGUDO

OBJETIVO DO TRATAMENTO: remissão

AVALIAÇÃO: sintomas e respostas de adequação

INTERVENÇÃO: planejamento mútuo do tratamento, modelagem e ensino

RESULTADO ESPERADO: alívio do sintoma

ESTÁGIO DO TRATAMENTO: MANUTENÇÃO

OBJETIVO DO TRATAMENTO: recuperação

AVALIAÇÃO: estado funcional

INTERVENÇÃO: reforço e defesa

RESULTADO ESPERADO: funcionamento melhorado

ESTÁGIO DO TRATAMENTO: PROMOÇÃO DA SAÚDE

OBJETIVO DO TRATAMENTO: nível ótimo de bem-estar

AVALIAÇÃO: qualidade de vida e bem-estar

INTERVENÇÃO: inspirar e validar

RESULTADO ESPERADO: alcançar a qualidade de vida ótima






 
 
 

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