Sexto sentido: um dos 21
- Cecília Azevedo
- 28 de mai. de 2016
- 3 min de leitura
Olfato, paladar, visão, tato e audição. Para muitos, estes são os únicos cinco sentidos que possuímos. Mas, na realidade, estudos apontam que possuímos 21. Logo, quando alguém diz ter um “sexto sentido”, não está de todo errado, embora não signifique que ela está “pressentindo” algo. Os cinco sentidos são importantes para que tenhamos condições de compreender o ambiente e circunstâncias nas quais estamos inseridos. Graças a eles podemos perceber que um alimento pode estar estragado, ao constatarmos que seu cheiro não está bom (olfato) e seu gosto está diferente do original (paladar), assim como sua aparência (visão); ou, ao tocarmos uma panela (tato) e sentirmos que ela está quente, podemos evitar o contato com ela, prevenindo acidentes. Também em razão deles, uma mãe pode ouvir o choro de seu recém-nascido (audição), e verificar se está tudo bem com a criança. Os cinco sentidos auxiliam para que possamos evitar acidentes, ter noção das situações em que nos encontramos e também promover o nosso bem-estar. Visão, Audição, Olfato, Paladar e Tato: É através dos cinco sentidos que o ser humano percebe o mundo, obtendo sensações, informações que o permitem interagir com os demais elementos da natureza. Os sentidos humanos são tão automáticos que muitas pessoas não percebem a sua importância. Na maioria das vezes, só tomam conhecimento de como é fundamental quando algum deles não funciona direito. E é com o objetivo de destacar a importância e explicar como cada um deles funciona que desenvolvi na Instituição APAE, um trabalho envolvendo sete intervenções, sobre os cinco sentidos humanos, na terceira idade- área da deficiência. As informações importantes sobre o tema, foram apresentadas de uma maneira bem divertida, através do lúdico, com dinâmicas adaptadas para a área da deficiência, promovendo integração, sociabilização e estabelecimentos de vínculos, através da estimulação, tão necessária, em qualquer fase do desenvolvimento humano. Bem, o corpo humano, é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc), e que através de determinados órgãos do corpo humano, são enviadas ao cérebro as sensações, utilizando uma rede de neurônios que fazem parte do sistema nervoso. A visão, por exemplo, é a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação. Depois vem a audição que é a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interpretação daquele som. O paladar é o sentido, ou a capacidade de sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios. E o tato é o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade. E por último aparece o olfato, que é relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação. Abaixo, encontraremos algumas curiosidades sobre como os cinco sentidos atuam na vida dos animais, como por exemplo: O olfato dos cachorros é tão apurado que algumas raças são capazes de sentir o cheiro de uma pessoa até 24 horas após ela ter passado por um local, ou mesmo sentir odores a uma distância de três quilômetros. Morcegos, golfinhos e baleias são capazes de compensar dificuldades na visão por terem uma capacidade biológica chamada ecolocalização. Também chamada de biossonar, permite detectar a posição e distância de objetos ou animais através da emissão de ondas ultra-sônicas. Na busca de alimentos, as borboletas são atraídas até as plantas pelas cores destes vegetais. E, ao pousar no núcleo das flores, elas ficam com grãos de pólem grudados ao corpo. Ao se deslocarem para outra flor, elas transferem grãos desse pólen, contribuindo para a reprodução da planta.

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