top of page
Buscar

Visão pedagógica

  • Cecília Azevedo
  • 21 de jun. de 2016
  • 5 min de leitura

Filmes trazem uma visão Pedagógica de grande valor. Em "Quem quer ser um milionário" pretende mostrar que todos nós temos bagagens internas desde a infância, fazendo com que aflore nossas vontades, pontos de vista, autenticidade e muito mais perante a Escola e ou Sociedade.


Em um programa de televisão passado na índia, o jovem indiano Jamal que por motivo muito forte resolve se inscrever num programa de perguntas para ganhar 10 milhões de rúpias. Jamal, uma pessoa humilde e junto a seu irmão Salim e sua amiga Latika tiveram uma infância pobre, violenta, torturante nas favelas de Mumbai.


Por ser um auxiliar de telefonista, favelado e sem ter nenhum grau de instrução, ninguém acreditava que ele pudesse acertar as perguntas e muito menos ser um vencedor. Após a morte de sua mãe, os dois irmãos tomaram rumos diferentes. Jamal é um rapaz que possui muitos conhecimentos, mas seus conhecimentos não são reconhecidos, por ele não ter estudado formalmente. A cada pergunta que lhe é feita, Jamal busca a resposta no seu currículo de vida, em suas vivências.


O que mais me chocou foi à miséria, a pobreza, a desumanização com toda a comunidade principalmente com as crianças. Mafiosos, conquistavam as crianças dando o que comer e assim passariam a trabalhar para eles. Muitas crianças tinham seus olhos queimados para sensibilizarem as pessoas nas ruas a darem esmolas. As meninas eram para a prostituição. Para Jamal, a felicidade maior era reencontrar Latika, pois era seu grande amor.


Não desistiu do programa e foi até o final usando de suas lembranças e experiências de vidas para escolher a alternativa correta. Todos achavam que ele estava trapaceando, pois não acreditavam que um pobre favelado pudesse acertar todas as questões. O próprio apresentador tentou prejudicá-lo, dando a resposta errada, mas Jamal o ignorou e seguiu sua intuição. Os conhecimentos de Jamal foram adquiridos pela escola de sua própria vida.


Minha amiga que é pedagoga me mandou isto....achei incrível....O currículo como construção social: a "nova sociologia da educação" Segundo o autor, na Inglaterra o currículo passou a ser criticado a partir da sociologia, diferentemente do que aconteceu nos Estados Unidos. A sociologia estuda as relações sociais de poder. Em 1971 através do livro "conhecimento e controle" é que se iniciou essa teoria crítica do currículo conhecida como: "a nova sociologia da educação". Essa teoria passou a criticar a "antiga sociologia" e a "filosofia analítica" ANTIGA SOCIOLOGIA - Era criticada como sendo empírica, tinha um currículo inquestionável, era chamada de aritmética e se preocupava apenas com os números e não com o processamento de conhecimentos. Preocupavam-se apenas de quantos entravam e saiam da escola.


FILOSOFIA ANALÍTICA - Era criticada pela NSE como sendo apenas preocupada com o conceito, tendo como característica o racionalismo, com a abstração, sem contato com a realidade e queriam criar um conceito de currículo universalista. A NSE por criticar essas duas teorias se preocupou em entender e estudar o curriculo partindo de uma sociologia do conhecimento. Onde estão preocupados em entender: como a sociedade produz esse conhecimento; como o conhecimento é construído socialmente; e suas relações com as estruturas sociais, institucionais e econômicas. A NSE tá preocupada com o processamento de conhecimento das pessoas, e o que dá poder é o conhecimento.


Para o movimento da NSE o currículo, os processos pedagógicos e avaliativos não é algo dado como natural e sim construído socialmente; Young propõe que a NSE desnaturalize os currículos dados como naturais. O movimento propõe em criticar os currículos já existentes e não em criar novos. Youg diz que o conhecimento escolar e o currículo são invenções sociais, envolvendo conflitos e disputas em torno de quais conhecimentos deveriam fazer parte do currículo. A questão básica da NOVA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO era a das conexões entre currículo e poder, entre a organização do conhecimento e a distribuição do poder.


Mas mexer nessas organizações é mexer nas relações de poder. A pedagogia como cultura, a cultura como pedagogia Uma das consequências da virada “culturalista” na teorização curricular constitui na diminuição das fronteiras entre de um lado: Conhecimento Acadêmico e escolar. Conhecimento cotidiano. Conhecimento da cultura em massa. Sob a ótica dos estudos culturais, todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de significação, é cultura; todo conhecimento esta estreitamente vinculado com relação de poder.


Os estudos culturais analisam instâncias, instituições e processos culturais aparentemente tão diversos quanto exibições de: Museus , Filmes , livros de ficção , turismo , ciência , televisão , publicidade , medicina , artes visuais, musica… Como processos culturais orientados por relações sociais assimétricas, perspectiva dos Estudos culturais efetua uma espécie de equivalência entre essas diferentes formas culturais.Se é o conceito de “cultura” que permite equipar a educação a outras instâncias culturais, é o conceito de “pedagogia” que permite que se realize a operação inversa. Tal como a educação , as outras instâncias culturais também são pedagógicas , também têm uma “pedagogia”, também ensinam alguma coisa.


O currículo e a pedagogia dessas formas culturais mais amplas diferem, da pedagogia e do currículo escolares, num aspecto importante. Pelos imensos recursos econômicos e tecnológicos que mobilizam, por seus objetivos, em geral, comerciais, elas se apresentam, ao contrário do currículo acadêmico e escolar, de uma forma sedutora e irresistível. É a força desse investimento das pedagogias culturais no afeto e na emoção que tornam seu “currículo” um objeto tão fascinante de análise para a teoria crítica do currículo.


A forma envolvente pela qual a pedagogia cultural está presente nas vidas de crianças e jovens não pode ser simplesmente ignorada por qualquer teoria contemporânea do currículo. É precisamente para análise dessa pedagogia ou desse currículo cultural que se têm voltado autores e autoras que , de certa forma, inauguraram aquilo que se poderia chamar de “critica cultural do currículo”. É o caso de Roger Simon , Henry Giroux , Joe Kincheloe e Shirley steinberg. Henry Giroux , particularmente, tem se voltado, cada vez mais, para a análise da pedagogia da mídia. Filmes produzidos pela Disney, A pequena sereia ou Aladim. Giroux vê uma pauta pedagógica carregada de pressupostos etnocêntricos e sexistas que, longe de serem inocentes, moldam as identidades infantis e juvenis de forma bem particular.


Joe Kincheloe analisa as peças publicitárias da McDonald`s para flagrar ai imagens e representações que celebram os valores mais conservadores de uma suposta e tradicional “família americana”. Shirley Steimberg vai analisar os valores morais e sociais contidos no currículo cultural de um artefato talvez ainda mais insuspeito: a boneca Barbie. Ela chama de “kindercultura” essa indústria cultural voltada para o público infantil. É curioso observar que a permeabilidade e a interpenetração entre as pedagogias culturais mais amplas e a pedagogia propriamente escolar têm sido exploradas pelas próprias indústrias culturais que estendem, cada vez mais, seu currículo cultural para o currículo propriamente dito.


Em seus trabalhos, Paulo Freire (sociólogo) defende a ideia de que a educação não pode ser um depósito de informações do professor sobre o aluno. Segundo Paulo Freire a educação é uma prática política tanto quanto qualquer prática política é pedagógica. Não há educação neutra. Toda educação é um ato político. Assim sendo, os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo como horizonte um projeto político de sociedade. Através do livro de Paulo Freire percebemos que as escolas deveriam ter uma visão política mais eficaz, trabalhar com projetos pedagógicos e ter competência e uma gestão social para ensinar. Percebemos também que a sociedade e a escola devem andar juntas, na sociedade deveria ser mudado a justiça social e o docente deveria ser mais valorizado. A igualdade de direitos e a democracia são fundamentais dentro da sociedade. A partir da leitura de mundo de cada educando, através de trocas dialógicas, constroem-se novos conhecimentos sobre leitura, escrita, cálculo. Vai-se do senso comum do conhecimento científico num continuo de respeito. .






 
 
 

Comments


Featured Posts
Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Recent Posts
Archive
Search By Tags
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
Juntos Somos Melhores
bottom of page